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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Espírito de Natal

ESPÍRITO DE NATAL


Entre luzes coloridas
Bolas de magia
Presépios com o menino Jesus
Há um buraco sem tempo perdido
Onde lágrimas caem de sombra
Numa cegueira miserável
Que todos sabem e ninguém que existe uma CRE.
Proibidos Cantos
Rostos cansados, Gélidos de emoções
Esperando Qualquer Um Natal
Aquele que não existe
Esquecido pelas vestes da fantasia
Vendendo-se apenas nas palavras,
Palavras Cruas e despidas
Porque Natal é todos os dias!
Na verdade mentira
Vejo andam os que amam e não,
Pobres despidos das guerras,
Famílias sem pão famintas,
Os que dormem nas ruas desertas,
Os que choram uma saudade da terra,
As crianças que crescem e não brincam,
E outros ... tantas outros sentimentos saltam
Gélidos como o Inverno que assombra.
Ano após ano,
Grito - Vida Malfadada ...
A história é igual,
Repete-se a ladainha
Brinde-se e consuma-se o que não tem se
Pois afinal ...
Existe uma esperança na vida
Que ainda existe ... o espírito de Natal.


Luís F. (blog Mar de Sonhos)

1 comentário:

Paula disse...

Belíssimo poema, repleto de grandes verdades. Adorei!!!
Também gostei muito daquele vídeo que me enviaste "Postal de Natal", não há dúvida, o espírito Natalício está a desaparecer com o consumismo.
Aproveito para te desejar um FELIZ ANO NOVO!!!
Beijinhos grandes,
Ana Paula