Os Créditos para os Textos Seleccionados, a partir de Obras adquiridas, pertencem INTEGRALMENTE ao(à) seu(sua) Autor(a) ou Descendentes e Herdeiros e respectiva Editora. Os textos que não possuam a referência do Livro de origem, foram-nos enviados por amigos ou por pesquisas na net, pelo que, se alguma Entidade ou Indíviduo, considerar que estarmos a violar os seus direitos, por favor contacte-nos, e o(s) texto(s) serão prontamente retirados, assumindo que a queixa seja devidamente fundamentada.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Nas Minhas Mãos

NAS MINHAS MÃOS


Nas minhas mãos
de membros soltos
erguem-se espigas
como cutelos
a retalhar gargantas
em banquetes de orgia.
Na alma esta saudade
Alentejo
que a tristeza espalhou
com fúria e acalmia.
Tudo até o sol
pinga poentes cor de trigo
Alentejo
quem te canta
embala-te em melancolia
que a tristeza não se inventa
nasce e cresce em cada dia.

Maria Helena (Apenas um malmequer)

1 comentário:

Paula disse...

Olá amigo José!
Lindíssimo poema que fala de espigas de acalmia, de poentes cor de trigo... desse Alentejo que deixa muitas saudades a quem o visita.
Parabéns à poetisa!!!
Beijinhos grandes,
Ana Paula