ALENTO/ALENTEJO
Verso de sede
nas pedras do tempo,
sangue e revolta
no peito do Homem,
perfume de esteva
a embalar a fome,
pegada teimosa
em veredas de vento,
Alentejo é a procura
De mais céu e de Alento…
Luís F. Maçarico (A Celebração da Terra)
Há 21 horas
1 comentário:
Quando agora atravessei a paisagem Alentejana no Alfa, e olhei aquelas terras, lembrei-me de como tudo mudou ao longo dos tempos. Foi um povo muito sacrificado, mas que lutou e venceu.
Recordo-me de ter 9 anos e ao viajar com o meu pai até Portalegre, ele chamar-me a atenção para aqueles rostos cansados a trabalhar debaixo de um Sol escaldante. Era uma vida muito dura!
O poema é excelente, adorei!
Um grande beijinho,
Ana Paula
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