A POESIA DO SILÊNCIO
Encontro no silêncio
O grito das palavras
Paradas,
Escondidas, algemadas!
Encontro no silêncio
A poesia mais concreta
De um mendigo ou de um poeta
Perdido
Na multidão!
Encontro no silêncio
O carinho de um irmão,
Cujo nome desconheço
E junto ao qual adormeço
Quando desponta a manhã!
Encontro no silêncio
A ternura a soluçar
Quando as estrelas vão pousar
Sobre a minha telha vã!
Encontro no silêncio
O verbo mais que perfeito,
E sinto vibrar em mim
A luz, a graça e o jeito
Dum Alentejo sem fim!
Manuel Justino Ferreira (Poeta que parte…Poemas que ficam)
Há 1 dia
2 comentários:
Os poemas ficam, e bem-haja a quem os divulgue!
Gostei deste belo poema em que o autor não silencia os seus sentimentos, as suas lembranças…
Bijinhos grandes,
Ana Paula
Meu caro José Rasquinho,
É com muita satisfação que visto teu nobre espaço poético. É deveras recompensador estar entre versos e imagens nossas.
Gostaria de lhe agradecer imensamente pela sua atenciosa visita à Revista Cultural Diversos Afins, projeto que edito com muita dedicação.
Grande abraço!!
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