LIBERDADE
Conheço um cão magricela
Qu’ anda aí ao abandono,
Que nunca teve uma trela
Nem a carícia de dono!
Sua cama é o relento…
Faz-me pena o pobre bicho,
Que busca o magro sustento
Só nos caixotes do lixo!
Cão das frias madrugadas,
Da angustia e do desdém…
Mesmo levando pedradas
Jamais mordeu a alguém!
Mesmo em dias que não come
Não deixa de estar contente…
Antes quer morrer de fome
Que estar preso a ‘ma corrente!
É de raça indefinida
E tem junto à lealdade
O maior bem desta vida,
Qu’ é viver em liberdade!
Manuel Justino Ferreira (Poeta que parte… poemas que ficam)
Há 1 dia
1 comentário:
gostei deste poema em especial,
mas também de todo o blog.
Um abraço e continuaçao.
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