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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Era um chaparro majestoso


ERA UM CHAPARRO MAJESTOSO

Era um chaparro majestoso
De uma sombra magnífica
Era um sítio maravilhoso
E um bem-estar que lá nos fica

Naquele imenso descampado
É um oásis, um aconchego
Para o pastor e o seu gado
Seja cabra ou borrego

Do intenso calor
O rebanho se resguardava
Para descanso do pastor
À sombra se refrescava

Esta árvore de envergadura
Também dá a sua quota
Fruto de casca dura
A sua pequena bolota

Que a Natureza o proteja
E de nós não se esqueça
E da lenha que sobeja
No inverno nos aqueça
  
Esta árvore bondosa
É poleiro da passarada
Ela fica mais formosa
Quando alberga a bicharada

Sem nada nos dizer
Mas tem algo em comum
Tem sempre grande prazer
Em acolher qualquer um.

Manuel Lopes (Ser alentejano-2011)

Manuel Lopes nasceu em 1947, num monte do concelho de Mértola.
Foi profissional de hotelaria já reformado, e vive actualmente no Carvalhal - Grândola.
É aluno da Universidade Sénior de Grândola e membro do Núcleo de Poesia de Setúbal, e da academia de teatro e poesia “Cantiga D’Amor” de Grândola.
Poeta de índole popular, repentista e satírico.

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