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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Vem...

Vem…

Vem, vem comigo ofertar um raio de sol
Levar ao mundo um sorriso de alegria
Vamos fazer da noite continuamente dia
Emaçar as dores num amplo e branco lençol

Desnudar do preto tornar em rouxinol
Aquela criança de além, que morre de asfixia
Os velhos cansados em adiposa agonia
O mundo raivoso embebido em metanol

Vamos estender o Natal que se avizinha
Pelo ano todo, e vais ver és mais feliz
Esquece as tuas dores, não passam de grainha

Num amontoado de vazio que maldiz
Esquecendo o outro que morre sem lamento
Vem, vamos olhar com olhos de eterno aprendiz.


1 comentário:

Paula disse...

Lindíssimo poema dedicado ao Natal que é já amanhã, realmente o tempo voa:-)
Adorei!!!!
Mais uma vez um Santo e Feliz Natal!!!
Beijinhos,
Ana Paula