Apenas sou
Não encontro palavras no meu ser,
Fixo o meu olhar no infinito,
Deslizo a caneta no papel…
Numa arte que apenas existe,
Para quem a vê,
Para quem a sente…
Compor, escrever, pintar…
Existe sempre uma forma de exprimir,
De amar, de sentir…
De sorrir e chorar…
O momento, o sentimento, a vida…
Sente a liberdade em ti,
Cria, eleva-te e deixa fluir em harmonia…
É a tua vez de criar…
Corre, nas tuas veias, um sangue vermelho
Da cor do amor…
O elo que une o poeta, o pintor…
Compõe a música que ouves no teu interior.
Fecha os olhos por um instante…
O que vês? O que sentes?
É o teu segredo…
Entre partidas e chegadas,
Constróis pergaminhos…
Com histórias, contos, poemas…
Pintas a tela… quadros em beleza,
Recordações dos momentos que ficam…
Do presente, do passado…
Trazes na bagagem o postal da viagem,
A fotografia dos momentos de magia…
Os lugares que visitas…
Sinto a felicidade em cada gesto,
Marcado por um sorriso no rosto…
És viajante, percorres o mundo…
O tempo para ti é um segundo,
Desfruta do momento.
Dá-me a tua mão…
É tempo de olhares os meus olhos…
Em conjunto alcançaremos o horizonte.
Não encontro palavras no meu ser…
Apenas sou o que tu vês…
Luís Ferreira em "Rio de Sal"
1 comentário:
O elo que une o poeta, o pintor, contudo: todos.
Gostei
Abraço
Enviar um comentário