Os Créditos para os Textos Seleccionados, a partir de Obras adquiridas, pertencem INTEGRALMENTE ao(à) seu(sua) Autor(a) ou Descendentes e Herdeiros e respectiva Editora. Os textos que não possuam a referência do Livro de origem, foram-nos enviados por amigos ou por pesquisas na net, pelo que, se alguma Entidade ou Indíviduo, considerar que estarmos a violar os seus direitos, por favor contacte-nos, e o(s) texto(s) serão prontamente retirados, assumindo que a queixa seja devidamente fundamentada.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Ias na Proa da Barca

IAS NA PROA DA BARCA


Ias na proa da barca, singela.
Teu olhar vogava à flor das águas
e tua mão tocava-as, distraída.

Eu era teu barqueiro.
Fazia deslizar os remos, silencioso.

Mas já atearas em meu corpo
o rastilho do amor. E como a mariposa,
era atraído à tua chama intensa
Só me falta arder no teu incêndio.

Avelono de Sousa (poemas)

4 comentários:

Paula disse...

Um belo poema de amor.
Hoje já quase não se anda de barco a remos, andam nos barcos de recreio, com motor, mas penso que este poema também se pode aplicar hoje no que toca ao sentimento, mesmo que a embarcação seja mais rápida e em vez de barqueiro seja navegador ou marinheiro.
Mas de barcos entendes tu:-)
Beijinhos grandes,
Ana Paula

Anónimo disse...

Que delícia de poema...!!
Que amor inocente...!!
Beijos,
Ana Lúcia.

Artur T. disse...

Muito obrigado por gostar (e colocar no seu site) alguns de meus poemas:

Avelino de Sousa

Artur T. disse...

O brigado por gostar (e por colocar) alguns de meus poemas no seu site.

Avelino de Sousa