IAS NA PROA DA BARCA
Ias na proa da barca, singela.
Teu olhar vogava à flor das águas
e tua mão tocava-as, distraída.
Eu era teu barqueiro.
Fazia deslizar os remos, silencioso.
Mas já atearas em meu corpo
o rastilho do amor. E como a mariposa,
era atraído à tua chama intensa
Só me falta arder no teu incêndio.
Avelono de Sousa (poemas)
Há 2 dias
4 comentários:
Um belo poema de amor.
Hoje já quase não se anda de barco a remos, andam nos barcos de recreio, com motor, mas penso que este poema também se pode aplicar hoje no que toca ao sentimento, mesmo que a embarcação seja mais rápida e em vez de barqueiro seja navegador ou marinheiro.
Mas de barcos entendes tu:-)
Beijinhos grandes,
Ana Paula
Que delícia de poema...!!
Que amor inocente...!!
Beijos,
Ana Lúcia.
Muito obrigado por gostar (e colocar no seu site) alguns de meus poemas:
Avelino de Sousa
O brigado por gostar (e por colocar) alguns de meus poemas no seu site.
Avelino de Sousa
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