Os Créditos para os Textos Seleccionados, a partir de Obras adquiridas, pertencem INTEGRALMENTE ao(à) seu(sua) Autor(a) ou Descendentes e Herdeiros e respectiva Editora. Os textos que não possuam a referência do Livro de origem, foram-nos enviados por amigos ou por pesquisas na net, pelo que, se alguma Entidade ou Indíviduo, considerar que estarmos a violar os seus direitos, por favor contacte-nos, e o(s) texto(s) serão prontamente retirados, assumindo que a queixa seja devidamente fundamentada.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Na horta

NA HORTA

Na horta do Ribeiro do Passarudo,
Cresce a couve e umas outras hortaliças...
Há cebolas, grandes nabos e nabiças,
Muita salsa, alguns alhos e quase tudo...

Nessa horta há amoras encarnadas
E, outras pretas que nas silvas fazem barda...
Há batatas e um cão que faz de guarda,
Contemplando as alfaces bem regadas...

Os poejos, estão espalhados lá p´ró fundo,
Beldroegas são criadas sem canteiro...
Junto ao tanque, e à sombra do limoeiro,
Os coentros são temperos de outro mundo...

Os pimentos são a vida deste hortejo,
Verdejantes, e a sorrir para os melões...
Ao lado, os tomates e os agriões,
Demonstram que esta horta é Alentejo...

António Prates (em “ Sesta Grande”)

3 comentários:

Paula disse...

Escolheste mais um extraordinário poema do nosso amigo António Prates.
Nesta horta que é o "Alentejo" há de tudo, para fazer bons cozinhados, boas saladas, e também bons frutos.
Essencialmente muitas vitaminas:-))
Beijinhos grandes,
Ana Paula

António Prates disse...

Como me faltam as palavras nestes momentos... Digo Obrigado!

Com um grande abraço!

Anónimo disse...

como esses versos me fazem lembrar meu passado ausente
já há longos anos!
como esses vegetais me fazem lembrar
doutro sítio amado
de lugares, de gentes
de chuvas de frios
de risos sadios
e de tantos poentes!
quantas saudades tenho desses lugares!..
felismina