QUE SAUDADES TENHO DAS HISTÓRIAS
Que saudades tenho das histórias
que nunca ouvi
aconchegado à lareira,
do escano onde nunca me sentei,
daquela velha casa escura
e fria
no vale silencioso…
O musgo era tão misteriosamente belo
e o silêncio sem palavras
tão cheio de verdade!
E o sossego dos bosques e
a força do ar…
Ó terra de lavradores
que já não há!
Miguel José da Cunha Teixeira (Mais além da saudade)
Há 2 dias
6 comentários:
Depois de satisfizer o meu aprazimento nas palavras que se vestem de poesia, aproveito para desejar a todos os viventes que se fascinam neste espaço de cultivo, um Natal repleto daqueles sorrisos que dispensam palavras e que exultam a saúde interior que há em nós.
Boas festas!
É muito bonito este poema que adicionaste, os versos fazem lembrar esta época natalícia.
Fez-me também voltar à infância em que eu e os meus primos íamos ao musgo para o Presépio que faziamos na lareira da minha avó.
"Natal é tempo de alegria, de paz, felicidade e muito amor. Desejo que vivas todos esses bons momentos todos os dias do próximo Ano."
Um beijinho muito grande,
Ana Paula
Abro a janela para observar,
Ao longe vejo as salinas e a ria.
No céu vejo gaivotas a voar,
E sinto o cheiro a maresia!...
Esta quadra é da minha autoria e daqui de Aveiro, perto desta janela, envio-te um beijinho muito grande e desejo-te um XLENTE 2009!!!
Ana Paula
" FALAVAM-ME DE AMOR
Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e pinhas
menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.
Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.
O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado."
Natália Correia
Para ti e para os teus, um excelente 2009
Com amizade
Luis F
Excelente espaço de divulgação da poesia e do que de bom se escreve.
Obrigado pela partilha e pelo interesse sempre demonstrado nas palavras.
Um abraço amigo
Luis
QUE SAUDADES TENHO DAS HISTÓRIAS QUE TANTA VEZ OUVI,DA BOCA DE MEUS PAIS,EM NOITES DE INVERNIA!
LÁ FORA O VENTO UIVAVA, A ÁGUA CORRIA, MAS EM CASA,
O CALOR HUMANO E O CALOR DAS BRASAS
DERAM ORIGEM À MINHA ALEGRIA.
FELISMINA
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