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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

As Ondas

AS ONDAS

Ao entardecer
as ondas são beijos da noite
na areia
e ainda é possível seguir o risco
entre a terra e o mar
As gaivotas também vieram
em voos rasantes
De uma barraca ao lado
ouvia-se um acordeão vadio
Mas a obcessão dos presentes
era a onda
ondas contínuas como os dias
ondas que as mães cantam
para adormecer crianças
ondas dos ventos na serra
acariciando nascentes de rios
que se apressam a ir para o mar
ondas que a vida tece
e a sorte determina

Gomes Sanches (Espaço de Memórias)

3 comentários:

António Prates disse...

Como recebi o Prémio Dardos da amiga Ana Paula e vi lá o seu blog destacado, a curiosidade trouxe-me até este distinto lugar, que acolhe e divulga a Voz dos Poetas, e não podia sair daqui sem confessar o meu aprazimento e o meu grande apreço pelas palavras que saboreei...

Com as melhores saudações e um abraço deste António

Paula disse...

Olá amigo!
Concordo com o António tens aqui um excelente espaço, que divulga belas poesias.
Este poema e lindíssimo, foi uma boa escolha.
Desejo-te um óptimo fim-de-semana.
Beijinhos grandes, Ana Paula

Ana Guerreiro disse...

Lindo este "local" que até há pouco tempo desconhecia.
Desde então tenho vindo a acompanhar e só me resta dar os parabéns por tão excelente ideia. É sempre bom vaguear por entre "textos" tão belos, como é o caso deste, ao sabor da onda....
Adorei, mais uma vez parabéns. Vou andar atenta, José ;)
Um beijinho!