AOS MEUS AMIGOS
disseram-me que, de manhã,
se ouve o Tejo todo,
e que as pessoas transportam em
si aquela imensidade vasta,
como quem é feito de História
e não sabe porquê
disseram-me que o tempo não
volta ao lugar onde nasceu, e
que os amigos que se perdem são
como o areal à volta da minha casa:
os retalhos, as migalhas, a presença
sempre ausente das águas em
combustão
e a sensação de que sempre foi assim,
com aquelas mesmas pessoas,
com aqueles mesmos rostos,
por dentro da História
e com o Tejo debaixo dos braços
Jorge Vicente (Ascensão do fogo)
Jorge Vicente, nascido no Algueirão a 17 de Setembro de 1974, é, segundo Rui de Sousa escreveu no seu posfácio do livro “Ascensão do Fogo” (Edium 2008), “um ser humano que, como uma criança constantemente surpreendida com todas as coisa que a vida lhe oferece, sabe também estar consciente da dura realidade, com a qual tem de conviver, fazendo progressivamente o luto de todas as coisas que perdeu na sua caminhada.”
Com um olhar Humanista e atento à Natureza que o rodeia, Jorge Vicente escreve desde muito novo, contudo, foi só em 2002 que se iniciou na publicação em livro dos seus trabalhos, participando em diversas antologias.
Ascensão do fogo é o seu último trabalho, editado pela EDIUM em 2008.
Participa também activamente na Lista de discussão Encontros de Escritas.
disseram-me que, de manhã,
se ouve o Tejo todo,
e que as pessoas transportam em
si aquela imensidade vasta,
como quem é feito de História
e não sabe porquê
disseram-me que o tempo não
volta ao lugar onde nasceu, e
que os amigos que se perdem são
como o areal à volta da minha casa:
os retalhos, as migalhas, a presença
sempre ausente das águas em
combustão
e a sensação de que sempre foi assim,
com aquelas mesmas pessoas,
com aqueles mesmos rostos,
por dentro da História
e com o Tejo debaixo dos braços
Jorge Vicente (Ascensão do fogo)
Jorge Vicente, nascido no Algueirão a 17 de Setembro de 1974, é, segundo Rui de Sousa escreveu no seu posfácio do livro “Ascensão do Fogo” (Edium 2008), “um ser humano que, como uma criança constantemente surpreendida com todas as coisa que a vida lhe oferece, sabe também estar consciente da dura realidade, com a qual tem de conviver, fazendo progressivamente o luto de todas as coisas que perdeu na sua caminhada.”
Com um olhar Humanista e atento à Natureza que o rodeia, Jorge Vicente escreve desde muito novo, contudo, foi só em 2002 que se iniciou na publicação em livro dos seus trabalhos, participando em diversas antologias.
Ascensão do fogo é o seu último trabalho, editado pela EDIUM em 2008.
Participa também activamente na Lista de discussão Encontros de Escritas.
2 comentários:
obrigado, rasquinho, por este presente maravilhoso. os amigos servem justamente para isso.
para estarem. e para compartilharem.
um abraço
jorge
Que poema interessante - a amizade é tão importante....
Obrigada pela visita - volte sempre que quiser..
Beijos e abraços
Marta
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