Quando de pé
olhamos a planície
e vemos a nossa sombra
de deuses reais,
erguer da terra o barro
que habitamos na solidão
da tarde, que desce o monte
e acompanha o movimento
aparente do Sol.
Quando é profundo
o silêncio da terra
quando dorme
e o céu se abre
como uma estrela luminosa
A nossa sombra,
é só
do tamanho do homem que sonhámos
Maria Sarmento (Memória das naus)
Há 1 dia
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