SIGO TUAS PEGADAS PELA PRAIA
Sigo tuas pegadas pela praia
em busca de teu corpo de azevinho.
És como um búzio onde se ouve o mar,
como a onda que alaga e se retrai,
como um vinho novo que se bebe.
Sigo tuas pegadas, mas não te encontro.
És como a rocha aonde a vaga cai
e rebenta numa maré de espuma.
Ou te sumiste ou não mereço ter-te.
Por isso, agora há só o grito das gaivotas
E a luz tardia desmaiada :bruma.
Avelino de Sousa (poemas)
Há 7 horas
1 comentário:
Belo poema de um autor desconhecido, mas a reter!
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