Os Créditos para os Textos Seleccionados, a partir de Obras adquiridas, pertencem INTEGRALMENTE ao(à) seu(sua) Autor(a) ou Descendentes e Herdeiros e respectiva Editora. Os textos que não possuam a referência do Livro de origem, foram-nos enviados por amigos ou por pesquisas na net, pelo que, se alguma Entidade ou Indíviduo, considerar que estarmos a violar os seus direitos, por favor contacte-nos, e o(s) texto(s) serão prontamente retirados, assumindo que a queixa seja devidamente fundamentada.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Alentejo das Cantigas

ALENTEJO DAS CANTIGAS


Minha mãe cantava, antigamente
As canções que aprendeu de meus avós,
Cantigas tristes contidas na sua voz
Tão suave, delicada, dolente…

Eu nasci neste Alentejo quente,
Nas planícies desertas, longas, sós,
É a terra dos meus pais, dos meus avós
Com seus costumes, e de boa gente…

Casinhas, tem pelo dia a branquejar
Ou com a noite brilhando ao luar
Como quem adormece, vai sonhando…

Alentejo lindo, de loiros trigais,
Tuas cantigas que eu não esqueço mais,
Quem te conhece, te fica amando.

Mário Rio Seco (Outono)


Mário Rio Seco não se considera poeta, e muito menos, um erudito da poesia, mas o seu amor pela Natureza e pelo seu Alentejo leva-o a escrever. E foi assim, com rimas simples de palavras do povo, uma poesia humilde mas realista, cheia de sentimento e emoção, que já publicou dois livros: “Uma vida de provérbios e poemas” e “Outono”.

1 comentário:

Anónimo disse...

participe em www.luso-poemas.net


sera uma honra a sua presença:)