ALENTEJO DAS CANTIGAS
Minha mãe cantava, antigamente
As canções que aprendeu de meus avós,
Cantigas tristes contidas na sua voz
Tão suave, delicada, dolente…
Eu nasci neste Alentejo quente,
Nas planícies desertas, longas, sós,
É a terra dos meus pais, dos meus avós
Com seus costumes, e de boa gente…
Casinhas, tem pelo dia a branquejar
Ou com a noite brilhando ao luar
Como quem adormece, vai sonhando…
Alentejo lindo, de loiros trigais,
Tuas cantigas que eu não esqueço mais,
Quem te conhece, te fica amando.
Mário Rio Seco (Outono)
Mário Rio Seco não se considera poeta, e muito menos, um erudito da poesia, mas o seu amor pela Natureza e pelo seu Alentejo leva-o a escrever. E foi assim, com rimas simples de palavras do povo, uma poesia humilde mas realista, cheia de sentimento e emoção, que já publicou dois livros: “Uma vida de provérbios e poemas” e “Outono”.
Há 1 dia
1 comentário:
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