ETERNA NAMORADA
Naquela rua morava
A mulher que tanto amava
Cujo nome nem sabia
Morava no rés do chão
Ao passar meu coração
Com loucura ele batia
Eu até achava graça
Quando através da vidraça
O seu olhar pressentia
Seus olhos vivos olhavam
Para os meus quando passavam
A sua boca sorria
Um dia lá me afoitei
À sua janela toquei
Como era meu desejo
Ela sorrindo acenou
Sua boca aproximou
Foi assim o primeiro beijo
Muitos anos já passaram
Duas estrela brilharam
No céu dos nossos amores
Eu ainda dou por mim
Dia de S. Valentim
Oferecendo-lhe flores.
José Raposo
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