Alentejo
Guardei o sol na bagagem
Deixei o vento a chorar
Despedi-me dessa aragem
Tão fresquinha ao madrugar
No talego, a liberdade
De caminhar sem prisão
Dos montes, ai que saudade
Quando os subia no verão
A chuva, tenho-a no bolso
Sequei a roupa, à lareira
Guardei as dores, no dorso
P'ra lembrar a vida inteira
Com saudades, estou cantando
Esse ALENTEJO que encanta
Sinto as lágrimas, deslizando
Até ao nó da garganta
Manuela Tomé
http://www.facebook.com/caminhosdofuturo
Há 2 semanas
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